O paraense Sócrates Brasileiro iniciou sua carreira no Botafogo de Ribeirão Preto. Depois, se tornou um dos maiores ídolos da história do Corinthians e da seleção brasileira. Formado em medicina pela Universidade de São Paulo, o que mais marcou a biografia do Magrão, como era chamado pelos amigos, foi sua inteligência incomum. Da formação acadêmica, herdou outro apelido, Doutor.
Sua capacidade intelectual não foi só usada para ser um destacado jogador pensante dentro das quatro linhas. Ela foi usada para ser um pensador que marcou época fora delas. Assumidamente de esquerda, um dos seus maiores feitos foi liderar a Democracia Corintiana, um movimento que estabelecia poderes aos jogadores nas decisões do clube.
Na sua vida política, o ex-jogador se engajou de cabeça em várias lutas como nas Diretas Já, nos anos 1980. Revolucionário, chegou a estudar a proposta de comandar a seleção de Cuba, “como forma de ajudar a revolução de Fidel”, como declarou na época. O mesmo Fidel que Doutor homenageou dando esse nome ao primeiro filho.
Colunista
Nos últimos anos, o ex-jogador foi colunista da revista Carta Capital. Na edição de semana passada, ele mostrava seu lado nas palavras. Em sua coluna, elogiou revolucionários do mundo inteiro que tinham “um sonho”. Enumerou seus ídolos, no Brasil e fora dele. Falou de Martin Luther King, Daniel Cohn-Bendit, Ellen Sirleaf, Tawakul Karman e Nelson Mandela. Dos brasileiros, citou Luiz Carlos Prestes e Antonio Conselheiro.
O ex-jogador deixa mulher e filhos. Raí, também jogador de futebol e um dos seus irmãos, ficou famoso por ser ídolo no São Paulo na década de 1990.
do site vermelho.com
Amigo Gêra; muito, muito, muito bom seu blog. Prbns...
ResponderExcluirEd.