domingo, 14 de agosto de 2011

Primeiro, a mentira....

Todo malfeito deve mesmo ser denunciado. O problema é quando os grandes meios de comunicação, nas mãos de poucas famílias que reinvidicam exclusivamente para si o direito de livre expressão, se utilizam de um denuncismo fajuta pra impor seus objetivos obscuros. Utilizando uma seletividade criminosa, apontam desvios dos adversários e escondem os roubos daqueles que lhes agradam. O pior é que quando fica comprovada a mentira, ou reconhecem de maneira tímida e dissimulada como fez a Folha no último dia 13, ou só concedem o direito de resposta por força de decisão judicial, como foi o caso do célebre direito de resposta de Leonel Brizola no Jornal Nacional em 1994. Como se pode ver, o tempo passou, mas a prática continua a mesma. Veja abaixo matéria sobre o desmentido da Folha de São Paulo e o vídeo de Cid Moreira lendo o direito de resposta de Brizola no Jornal Nacional. Imperdível!

Folha leva 12 dias para publicar desmentido
Blog: Tijolaço.com

“Ou o jornalismo da Folha é o mais lento do planeta, ou agiu deliberadamente ao ocultar de seus leitores, por quase duas semanas, que não era verdadeira a informação publicada na primeira página de que o comandante do Exército, general Enzo Peri, estava sendo investigado pelo Ministério Público Militar.

A matéria publicada domingo, 31 de julho, afirmava isso de forma peremptória, como você vê na ilustração ao lado.

O Ministério Público Militar negou a informação em nota datada do dia 1º de agosto.

Só hoje a Folha publicou essa negativa, como você lê no destaque, matéria que não está disponível na internet.

E tem toda a pinta de que o fez por notificação judicial, embora diga o que a nota não diz: que o general Peri não está sendo investigado porque não é competência do MPM investigar o comandante da Força, mas do Procurador Geral da República, que é quem nomeia o Procurador- Geral de Jutiça Militar. A nota não diz isso: diz que ele “não é alvo de investigação” do Ministério Público Militar, “até porque o Procurador-Geral de Justiça Militar não dispõe de atribuição para tal.

Seria bom que a Folha, que publicou tantas matérias dizendo que a nomeação do Embaixador Celso Amorim estaria insatisfazendo os militares, explicasse a seus leitores porque levou 12 dias para publicar um desmentido de uma informação muito grave que ela divulgou, atribuindo aos procuradores e que foi por eles desmentida de pronto.

Ou, para usar a linguagem do meio militar, explicar a sua inexplicável procastinação.”


Direito de resposta no JN




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