A suspeita da Polícia Civil do Distrito Federal de um superfaturamento na organização do amistoso entre Brasil e Portugal, realizado em novembro de 2008 em Brasília, envolve gastos exorbitantes com estadias e transporte das equipes. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a Ailanto Marketing, pertencente a Sandro Rosell, presidente do Barcelona e amigo do mandatário da CBF, Ricardo Teixeira, gastou R$ 141 mil referentes à hospedagem dos 40 integrantes da delegação portuguesa no Hotel Kubitschek. Entretanto, a empresa teria pagado R$ 484 por quartos standard, que hoje têm preço estipulado em R$ 292.
No caso da Seleção Brasileira, a hospedagem em cada apartamento standard saiu por R$ 504, sendo que atualmente custa R$ 310. A Alianto ainda declara ter gastado R$ 1,2 milhão no fretamento do avião da seleção portuguesa, mas um comprovante de pagamento obtido pela Folha de S. Paulo mostra que esse valor foi de R$ 650 mil. Já o custo das passagens da CBF, que não passaria de R$ 250 mil, saiu por R$ 900 mil. A CBF afirma que a Ailanto Marketing era a responsável pelo amistoso e que não pode responder pela empresa de Sandro Rosell.
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