Por Gustavo Alves, em seu blog:
Não pude escrever mais esta semana, pois ela já começou atropelada pelas manchetes da Veja contra o ministro Orlando e também pelas ameaças veladas de mais uma peça de jogo sujo no Rio Grande do Sul.
As "denúncias" da Veja, como se viu foram baseadas única e exclusivamente no depoimento de quem já estava sendo acionado pelo Ministério para devolver recursos públicos. Quem teve tempo de se atentar, pode constatar que o patrimônio deste soldado da PM ou é incompatível (mansão, carros importados, etc.) ou a Polícia candanga paga um dos maiores salários do planeta.
Não precisa ser muito arguto para ligar: policial investigado-recursos gastos sem comprovação-ação judicial do governo-reação através de denúncias contra o partido do ministro.
Sou do PCdoB há muitos anos. E acho que todas as denúncias devem ser investigadas, independente da posição política ou social de quem é apontado como autor de irregularidades. Mas acho que o linchamento midiático serve a tudo, menos esclarecer a verdade.
Há quase vinte anos, um outro linchamento ceifou uma parte da vida política do ex-deputado Ibsen Pinheiro, que na época era presidente da Câmara. Um suposto depósito de um milhão de dólares, lhe custou o cargo e uma pecha de corrupto que durou muitos anos.
Só anos mais tarde, o ex-repórter da Veja confirmou que na verdade o depósito era de mil dólares e apesar de ter alertado seu editor antes da matéria ser publicada, a revista manteve a informação errada, para garantir o impacto da manchete.
Esta semana também, a deputada Manuela d'Ávila sofreu com um golpe baixo que se aproveitou de uma disputa numa prefeitura do interior para tentar arrastá-la para a crise.
Uma manobra tão baixa e amesquinhada, que até mesmo setores que discordam das posições políticas dela frontalmente perceberam a armação.
O linchamento midiático que Orlando vem sofrendo, somado à utilização de expedientes cada vez mais baixos para atingirem uma das maiores lideranças do Rio Grande do Sul, a deputada Manuela d'Ávila mostram que a afirmação de que a política é como a fabricação de salsichas, também serve para alguns veículos como a revista Veja; "se você souber como são feitas, você nunca mais as prova".
As "denúncias" da Veja, como se viu foram baseadas única e exclusivamente no depoimento de quem já estava sendo acionado pelo Ministério para devolver recursos públicos. Quem teve tempo de se atentar, pode constatar que o patrimônio deste soldado da PM ou é incompatível (mansão, carros importados, etc.) ou a Polícia candanga paga um dos maiores salários do planeta.
Não precisa ser muito arguto para ligar: policial investigado-recursos gastos sem comprovação-ação judicial do governo-reação através de denúncias contra o partido do ministro.
Sou do PCdoB há muitos anos. E acho que todas as denúncias devem ser investigadas, independente da posição política ou social de quem é apontado como autor de irregularidades. Mas acho que o linchamento midiático serve a tudo, menos esclarecer a verdade.
Há quase vinte anos, um outro linchamento ceifou uma parte da vida política do ex-deputado Ibsen Pinheiro, que na época era presidente da Câmara. Um suposto depósito de um milhão de dólares, lhe custou o cargo e uma pecha de corrupto que durou muitos anos.
Só anos mais tarde, o ex-repórter da Veja confirmou que na verdade o depósito era de mil dólares e apesar de ter alertado seu editor antes da matéria ser publicada, a revista manteve a informação errada, para garantir o impacto da manchete.
Esta semana também, a deputada Manuela d'Ávila sofreu com um golpe baixo que se aproveitou de uma disputa numa prefeitura do interior para tentar arrastá-la para a crise.
Uma manobra tão baixa e amesquinhada, que até mesmo setores que discordam das posições políticas dela frontalmente perceberam a armação.
O linchamento midiático que Orlando vem sofrendo, somado à utilização de expedientes cada vez mais baixos para atingirem uma das maiores lideranças do Rio Grande do Sul, a deputada Manuela d'Ávila mostram que a afirmação de que a política é como a fabricação de salsichas, também serve para alguns veículos como a revista Veja; "se você souber como são feitas, você nunca mais as prova".
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