Para o instituto, enquadra-se nesta faixa de baixa renda pessoas que tem rendimento médio familiar per capita de até meio salário mínimo.
O comunicado “Trajetórias da população de baixa renda no mercado de trabalho metropolitano brasileiro” foi feito a partir das divulgações referentes aos meses de julho da PED (Pesquisa Mensal de Emprego), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2002 até 2011. Os dados da PED são levantados em seis regiões metropolitanas.
Durante o período analisado, houve alta apenas entre 2002 e 2003, de 8,9% (com o ápice do indicador em 18,4 milhões de pessoas em julho de 2003).
REGIÕES
Proporcionalmente, a região metropolitana que verificou o menor ritmo na redução da população de baixa renda foi a do Rio de Janeiro, com queda de 11,3%, ao passar de 3,8 milhões de pessoas (33,9% da população), em julho de 2002, para 3,3 milhões em 2011 (28,7%).
O Rio de Janeiro foi a única a apresentar elevação absoluta e relativa entre os meses de julho de 2010 e de 2011, com aumento de 4,4% para a taxa de pessoas de baixa renda e de 5,1% para a quantidade desse grupo.
O Recife registrou queda de 12,4%, caindo de 1,9 milhão de pessoas (58,1%) para 1,7 milhão em 2011 (45,8%). Salvador apresentou redução de 16%, caindo de 1,7 milhão (55,2%), em 2002, para 1,4 milhão (37,5%) neste ano.
Em seguida, veio a região metropolitana de São Paulo, com redução de 32,5% nos noves anos apurados, passando de 6,3 milhões de pessoas (35,2%), em 2002, para 4,2 milhões (22,2%).
Porto Alegre foi a quinta região com maior redução, 32,7%, passando de 1,3 milhão (34,6%) para 860 mil (21,9%).
Por último, a região que mais reduziu o percentual da população de baixa renda foi a de Belo Horizonte, com decréscimo de 40,5%, e com a diminuição no número bruto, em 2002, de 2 milhões (45,6%) para 1,2 milhão (23,9%).Folha
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