Por Humberto Alencar
Um outro avião de passageiros colidiu com o Pentágono. Um quarto avião, que presume-se estava se dirigindo à Casa Branca ou ao Capitólio, caiu na Pensilvânia.
Quase três mil pessoas morreram nos ataques e a comoção generalizada fez com que a aprovação a qualquer ato da administração americana fosse quase unânime, beirando 100% de aprovação.
Pouco depois dos ataques o governo americano já apontava os culpados. Uma rede terrorista islâmica, chamada al-Qaida (A Base, em árabe) teria lançado os aviões contra os alvos. Seu líder, Osama bin Laden, era um árabe salafita que lutara contra os soviéticos nos anos 1980 no Afeganistão.
A administração Bush deu início, nos meses seguintes, a duas invasões e ocupações que perduram até hoje. A primeira foi a invasão do Afeganistão, em outubro daquele mesmo ano. Em março de 2003 foi a vez do Iraque padecer sob as botas dos soldados americanos.
O avião que caiu na Pensilvânia só não conseguiu atingir o "alvo" (Casa Branca ou Capitólio) porque um punhado de passageiros invadiu a cabine e lutou com os terroristas que pilotavam o avião.
Horas depois das duas torres do World Trade Center entrarem em colapso, um outro edifício, o The Salomon Brothers Building, ou o World Trade Center 7, também vinha ao chão.
Isso é parte da história oficial. Ela conta que 19 militantes de al-Qaida realizaram uma operação portentosa, sequestrando quatro aviões para lançá-los contra edifícios simbolos do regime americano.
O World Trade Center representava o poder econômico. O Pentágono era o poder militar e o poder político estava em Washington, na Casa Branca ou no Capitólio, a sede do Congresso estadunidense.
A investigação que se seguiu não foi, de fato, completa e até hoje não há uma conclusão sobre alguns eventos cruciais. Diante disso, surgiram centenas de teorias conspiracionistas.
Desde as mais estapafúrdias, como a de que as aeronaves eram hologramas e que explosivos teriam feito a encenação da colisão delas com as torres do WTC às mais convincentes, como a de que nenhum grande avião teria colidido com o Pentágono.
No entanto, a mais grandiosa de todas as teorias da conspiração é a própria explicação oficial para os eventos. Terroristas decidiram atingir os Estados Unidos, para isso se reuniram fora do país, fizeram os planos, viajaram para os EUA, aprenderam a pilotar e depois cumpriram com precisão milimétrica com uma das mais tenebrosas missões de terrorismo da história.
Não cabe julgar quais das teorias da conspiração está correta e cabe melhor aos eventos daquele dia. A oficial tem pontos muito obscuros, desde o cerceamento da Comissão de Investigação à dispensa dos escombros recolhidos dos edifícios que entraram em colapso naquele dia.
O material recolhido foi atirado ao mar por meio de chatas, ao invés de ser reutilizado ou colocado à inteira disposição da comissão de investigação. Parte das provas foram perdidas para sempre, de forma deliberada.
Outro questionamento que jamais foi respondido de forma satisfatória é o porquê do edifício número 7 ter entrado em colapso, às 17h20 daquele dia. Após o encerramento da investigação, em 2002, as evidências foram destruídas e o relatório não é concludente.
Uma das evidências mais curiosas dos eventos de 11 de setembro é uma reportagem da emissora BBC britânica, que entra ao vivo para informar os telespectadores de que o edifício número 7 havia entrado em colapso.
O apresentador narra a notícia e passa a bola para a repórter Jane Standley, que está em um edifício de Nova York de onde pode ser visto o local enfumaçado onde estavam as torres gêmeas.
Jane discorre sobre o ataque e o colapso do edifício. Ao fundo, atrás de sua cabeça, o WTC7 continua de pé. Em um dado momento do vídeo, a repórter se afasta para que o cinegrafista possa exibir a cena em que uma espessa fumaça negra escapa para o céu a partir do local onde estavam as duas torres.
O edifício número 7 está na imagem e continua de pé, a despeito da notícia de que havia caído. Tal fato só ocorreu cerca de 20 minutos depois da BBC ter entrado ao vivo para relatar o suposto colapso. Richard Porter, editor naquele dia e horário, foi questionado a respeito e publicou em seu blog várias respostas, muito evasivas, sobre o motivo de terem anunciado uma queda que não havia acontecido.
Embora as imagens não signifiquem que a BBC "conspirou com o governo americano", esse vídeo reforçou e muito a tese de que o 11 de Setembro havia sido um "inside job" (trabalho interno, no jargão americano) da administração Bush, abrindo terreno para novas guerras de rapina, com lucros incomensuráveis para setores da burguesia local e um endividamento colossal do erário americano.
Outro fato também inexplicável é o atentado ao Pentágono. Embora existam diversas câmeras de controle de tráfego urbano na região próxima por onde o jato da American Airlines teria passado antes de colidir com o edifício, as imagens foram confiscadas pelo governo e jamais reveladas.
Imagens intrigantes do Pentágono momentos depois da "colisão" podem ser vistas em vários sites, como este, intitulado Pentagon Strike (Ataque ao Pentágono). Além de não haver qualquer indício de que uma aeronave colidira no local (não há restos da deriva, da cauda, do leme, dos profundores, partes que geralmente resistem aos danos de uma colisão frontal ou queda), há várias janelas no Pentágono que não tiveram seus vidros arrebentados na colisão.
Em uma das imagens é possível ver, sobre um pequeno móvel, uma lista telefônica intacta, em um local onde supostamente uma aeronave, com 20 mil litros de querosene líquido, colidira momentos antes.
Por outro lado, indaga-se o que teria levado um edifício de concreto e aço a despencar como as torres gêmeas e o edifício número 7. A versão oficial argumenta que o incêndio resultante do impacto dos aviões nos edifícios teria enfraquecido a superestrutura, de tal modo que ela entrou em colapso vertical.
No caso do Salomon Brothers Building, ele teria sido atingido por destroços da torre norte em queda, o que teria enfraquecido sua estrutura.
Esses argumentos são rebatidos por associações que se dedicam a estabelecer a verdade sobre o que aconteceu naquele dia. São gurpos como o "Arquitetos e Engenheiros pela Verdade do 11 de Setembro", grupo de bombeiros, de pilotos, de professores, a Associação de Memória do Edifício 7 e o Grupo de Nova York, que inclui os familiares das vítimas.
Diante de tantas indagações, o regime americano poderia liberar toda a documentação secreta que detém sobre os ataques, caso a maior das teorias conspiratórias for, de fato, verdadeira, que é a história oficial divulgada infinitamente nos últimos dias.
Veja o vídeo sobre a antecipação da queda do Edifício Salomon Brothers:
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