“É a época mais feliz das nossas vidas. Daqui para frente é trabalhar mais”, conta José Carlos

Redenção (PA) — Passei a vida de casa em casa, tomando banho de caneca, imaginando o que era ter um chuveiro. Quando meu filho nasceu, a gente morava de favor num quarto de uma casa de tábua toda podre. Levei muito tempo para acreditar que temos uma casa nossa — conta Deusilene Pereira de Souza, de 30 anos, casada com José Carlos Souza, de 25, pai de João, de 5.
Os dois foram beneficiados com um imóvel do Minha Casa Minha Vida, em Redenção (PA). Pagam pouco mais de R$ 50 por mês e, desde que se mudaram, em abril, José conseguiu um emprego de carteira assinada, Deusilene passou a trabalhar num posto de Saúde e os dois têm feito vários planos.
— Compramos os móveis, o menino deixou de ficar doente e fizemos um pequeno galinheiro. É a época mais feliz das nossas vidas. Daqui para frente é trabalhar mais — conta José.
Vizinha de José, a doméstica Mereivalda Medeiros, de 44 anos, tem renda de cerca de R$ 300, e não gosta nem de lembrar de quando pagava aluguel:
— Eram R$ 250 por mês. Tive que mandar minha menina para a casa da avó e sofri muito. A gente nunca tinha se separado, mas estava difícil até ter comida. Agora, com a casa nova, a Scarlet voltou, está na escola, e até sonha em virar enfermeira.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/beneficiados-por-programas-federais-contam-como-vida-melhora-6627118
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