terça-feira, 20 de março de 2012

Mais educação para quem vive no campo


Quem vive no campo terá mais oportunidades de estudar daqui para frente. Hoje, a presidenta Dilma Rousseff lançou, no Palácio do Planalto, o Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo) para melhorar a qualidade da educação na área rural. O investimento anual do programa será de R$ 1,8 bilhão.

“Dentro da nossa estratégia de combate à miséria, junto com o Bolsa Família, a nossa busca ativa, este programa é um dos eixos estratégicos porque aposta não só em retirar as pessoas das condições de miséria a que foram condenadas durante décadas, mas implica sobretudo em garantir que as gerações futuras terão um outro tipo de horizonte de oportunidades à sua frente”.

Segundo a presidenta, o Pronacampo, juntamente com outras programas do governo, tornará o campo um lugar com qualidade para os agricultores criarem seus filhos. “Estamos apostando sobretudo que uma outra geração também se beneficiará com tudo isto que fazemos nesta, mudando a feição do campo brasileiro e garantindo que ele será um lugar digno, de qualidade para se morar e se criar os filhos. Eu acho que esse papel do Pronacampo é estratégico, sem isso, nós não teremos de fato condições de transformar o Brasil numa grande nação”, afirmou

Ao lançar o Pronacampo, a presidente disse estar orgulhosa por poder implementar um programa que dará aos jovens a possibilidade de realizar seus sonhos. “Este é um daqueles momentos em que a gente tem orgulho de ser presidente da República. Não é um orgulho qualquer, porque a mim me gratifica como presidenta aplicar, implementar um programa que vai levar, sobretudo à população jovem deste país, um outro destino, a possibilidade de outros de sonhos e de mais realizações”, disse.

Durante o lançamento do Pronacampo, Dilma recebeu de Antônia Vanderlucia de Oliveira, que representava os movimentos sociais, um Dicionário de Educação no Campo. Segundo o Ministério da Educação, no campo, 23,18% da população com mais de 15 anos são de  analfabetos, e 50,95% não concluiram o ensino fundamental.

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