Índice é o menor para novembro desde o início da série
histórica, em 2002. Salário médio real, que ficou em R$ 1.809,60, é o mais
alto da série.
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 4,9% em novembro, após
registrar 5,3% em outubro, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Emprego
divulgada nesta sexta-feira (21). A taxa é a menor para o mês de novembro desde
o início da série, que teve início em março de 2002, e a segunda menor de toda
a série histórica. Em novembro do ano anterior, o indicador havia ficado em
5,2%.
A população desocupada somou 1,2 milhão de pessoas, registrando
recuou de 8,0% em relação a outubro e estabilidade frente novembro de 2011. A
população ocupada atingiu 23,5 milhões de pessoas e ficou estável diante de
outubro. Na comparação anual, o avanço foi de 2,8%.
O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor
privado chegou a 11,4 milhões e não registrou variação sobre outubro. Na
comparação anual, foi registrada alta de 2,5%.
O salário médio real dos trabalhadores ocupados ficou em R$
1.809,60, o valor mais alto desde o início da série histórica. O aumento é de
0,8% em relação a outubro e de 5,3% sobre o mesmo período de 2011.
Os rendimentos aumentaram nas regiões metropolitanas do Recife
(2,2%), de Belo Horizonte (1,5%) e do Rio de Janeiro (2,6%). Na contramão, foi
registrada queda em Porto Alegre (-1,4%) e nenhuma variação em Salvador e São
Paulo. Na comparação anual, os salários cresceram no Recife (5,9%), em Belo
Horizonte (9,3%), no Rio de Janeiro (4,8%), em São Paulo (7,0%), em Porto
Alegre (4,4%) e recuou em Salvador (-5,9%)
Na classificação por grupamentos de atividade, o maior aumento
no salário, de 10,6%, foi visto em serviços prestados à empresa, aluguéis,
atividades imobiliárias e intermediação financeira. Já na classificação por
categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real
habitualmente recebido em comparação com novembro do último ano foi para os
empregados sem carteira no setor privado (5,8%).
Na análise por regiões, em relação a novembro do ano anterior, o
índice mostrou baixa em Salvador (1,9 ponto percentual) e no Rio de Janeiro
(1,4 ponto percentual) e manteve a estabilidade nas outras regiões.
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