A regulamentação e democratização dos meios de comunicação é um passo importante para a consolidação da democracia na América Latina.
Os grandes veículos de comunicação do Brasil, liderados pela trinca Globo-Veja-Folha, tentam distorcer o debate, alegando que a liberdade de expressão está em risco. Mas, ao contrário do que eles afirmam, o controle de conteúdo não está sendo discutido, nem aqui no Brasil e nem em nenhum outro país da América do Sul.
O que se discute, é o fim da propriedade cruzada, evitando que um mesmo grupo controle diferentes mídias, como TV, rádios e jornais. Praticamente todas as democracias consolidadas do mundo, já proíbem a propriedade cruzada, inclusive os EUA. O fim da propriedade cruzada vai proporcinar uma maior diversidade de idéias e informações, afinal liberdade de expressão não pode ser um bem exclusivo de poucas famílias que dominam os grandes grupos de comunicação. Precisa ser um direito universal.
Quando o grupo Clarin, da Argentina, esperneia, é porque eles não querem abrir mão do domínio de todos os espaços que possuem. E a grande mídia brasileira ecoa os lamentos do grupo argentino com medo de que o governo brasileiro tenha também a coragem de enfrentar esse debate, e com isso por fim ao verdadeiro poder paralelo que desempenham.
A Presidente Cristina Kirchner está fazendo sua parte. Está na hora do Brasil também fazer seu dever de casa.
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