Gravações feitas pela Polícia Federal (PF), que constam em inquérito da operação Monte Carlo, indicam que o contraventor Carlinhos Cachoeira influenciava os rumos de reportagens da revista Veja.
Em conversa com o ex-diretor da empresa Delta Claudio Abreu, o bicheiro comemora a publicação de uma matéria: "Foi bom demais, hein?". Em seguida, Abreu comenta que indicou "PJ" (Policarpo Júnior, diretor da sucursal da revista em Brasília) a continuar no "caminho" de denunciar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). As informações são do Jornal da Record.
Policarpo e Roberto Civita, dono da editora Abril, podem ser chamados a prestar esclarecimentos à CPI do Cachoeira, que na quarta-feira analisa os pedidos de convocação. "É diferente de jornalismo investigativo essa atitude, que me parece muito mais de cumplicidade", disse o deputado federal Fernando Ferro (PT-SE), em tom similar ao do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, para quem "Cachoeira usava a Veja como instrumento de seu esquema de coação, chantagem", enquanto a revista utilizaria o bicheiro "como fonte de combustível para a fornalha de seu ódio político contra governos de esquerda, Lula e Dilma". Em seu blog, o pedetista acrescenta que "a maior prova é que as ligações de Cachoeira com Demóstenes Torres e Marcone Perillo (...) nunca foram objeto de apuração por parte da revista". Sem mencionar o inquérito da PF, o diretor de redação da revista, Eurípedes Alcântara, publicou texto no último dia 21 no qual pondera que "maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações" e que "ter um corrupto como informante não nos corrompe".
Em conversa com o ex-diretor da empresa Delta Claudio Abreu, o bicheiro comemora a publicação de uma matéria: "Foi bom demais, hein?". Em seguida, Abreu comenta que indicou "PJ" (Policarpo Júnior, diretor da sucursal da revista em Brasília) a continuar no "caminho" de denunciar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). As informações são do Jornal da Record.
Policarpo e Roberto Civita, dono da editora Abril, podem ser chamados a prestar esclarecimentos à CPI do Cachoeira, que na quarta-feira analisa os pedidos de convocação. "É diferente de jornalismo investigativo essa atitude, que me parece muito mais de cumplicidade", disse o deputado federal Fernando Ferro (PT-SE), em tom similar ao do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, para quem "Cachoeira usava a Veja como instrumento de seu esquema de coação, chantagem", enquanto a revista utilizaria o bicheiro "como fonte de combustível para a fornalha de seu ódio político contra governos de esquerda, Lula e Dilma". Em seu blog, o pedetista acrescenta que "a maior prova é que as ligações de Cachoeira com Demóstenes Torres e Marcone Perillo (...) nunca foram objeto de apuração por parte da revista". Sem mencionar o inquérito da PF, o diretor de redação da revista, Eurípedes Alcântara, publicou texto no último dia 21 no qual pondera que "maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações" e que "ter um corrupto como informante não nos corrompe".
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