Será que um ministro da Suprema Corte que defende o regime de exceção, que torturou e matou tanta gente no Brasil, tem condições morais e éticas para julgar com isenção?
Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, o ministro Marco Aurélio Mello já definiu o golpe de 1964 como um "mal necessário" diante do risco que se avizinhava; declaração coloca mais lenha no debate do mensalão; afinal, como pode um ministro do STF defender um regime que suprimiu garantias constitucionais elementares e, agora, condenar políticos que enfrentaram esse mesmo regime?
247 - Um vídeo com uma entrevista do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, ao jornalista Kennedy Alencar, na Rede TV, está bombando nas redes sociais e nos blogs com perfil mais à esquerda. No depoimento, Marco Aurélio definiu o golpe de 1964, que suprimiu garantias constitucionais e garantias básicas, como um "mal necessário" diante do risco que se avizinhava.
No momento atual, em que personagens que combateram o regime de 1964, como José Dirceu e José Genoino, são condenados por corrupção ativa pelo STF, o vídeo ganha maior relevância, uma vez que setores do PT tratam o julgamento do mensalão como vingança política e iniciativa golpista de setores mais conservadores da sociedade.
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