Ana Luiza: filha, amiga e companheira

Não é fácil fugir da tentação de revelar toda a corujice de pai, quando se pretende falar de uma filha  no dia do seu aniversário.

 

 

Assim, vou me conceder o direito de parecer exagerado, mas depois de passar boa parte do dia tentando rascunhar algumas linhas que pudessem representar o que sinto, cheguei a conclusão que não tenho como escapar de dizer o que merece ser dito.

Poderia falar apenas da filha, carinhosa e sempre presente.

Poderia falar também da amiga, que sabe muito dos problemas e das angústias que passo, e nunca se furtou a me dizer o que pensa.

Poderia falar da companheira de sonhos, que compartilhou comigo vários momentos de luta pelos  valores que acreditamos.

 

 

Mas hoje prefiro falar de um ser humano determinado e confiante na capacidade de aliar o desenvolvimento pessoal com as causas que acredita.

Cada desafio que se coloca na sua frente, parece renová-la e sua força parece multiplicar.

 

 

Há pouco mais de uma ano, quando teve que decidir pra onde ir,  surpreendeu a todos a fazer uma escolha que parecia ser a mais difícil. Em pouco tempo, provou que estava certa. Cresceu e conquistou espaços importantes numa das principais Universidades do país. E como um desafio sempre precede outro, em breve poderá enfrentar um maior, que ainda não posso citar aqui.

 

 

Há exatos 19 anos, eu escrevi um pequeno texto que demonstrava a alegria pelo nascimento do primeiro filho, mas também revelava a preocupação pela responsabilidade de apoiá-la nas oportunidades que a vida traria.

 

 

Hoje, no dia do seu aniversário, tão distante de nós, divido a angustia da saudade com a alegria de ver que os 19 anos de vida já representam uma base sólida para as muitas conquistas que virão.

Minha querida “Ná”, que as bençãos derramadas por Deus até hoje a sua vida sejam apenas o início de tantas que ainda te aguardam.

E que se lembre sempre de uma das canções que gostamos de cantar juntos:

“Longe se vai, sonhando demais...”